Faz laço, e lança longe.
A corda acorda a moça,
E a moça grita, a corda salta.
E bate, a moça chora.
A corda enrola, e o desgosto,
Ela envolve o pescoço,
A moça grita e chora.
A corda puxa, a moça suspira,
E a corda sobe, e desce, e sobe, a moça morre.
(Poesia publicada no Blog GPS - Global Poets Society - Março de 2009)
6 comentários:
Um bom poema, mas tão triste...
Beijos.
Morre a moça, mas um dia o tempo mata também a corda, que acorda as dores, dos que ainda estão dispostos...
Teu versejar foi tão bonito que empolgou-me, passo a seguir teu blog com prazer...
Bom dia, Ana!!! Lin-dís-si-mo... mas triste, sem dúvida.
Mas darei um outro final, se você me permite.
Aí vai: A corda puxa, a moça suspira,
E a corda sobe, e desce , e sobe,
e a moça se livra das amarras, dos nós da corda, e suspira aliviada. :)
Adorei vir aqui !
Muito obrigada por sua visita. Tenha uma linda noite de Natal, com paz, harmonia e alegria.
Beijosss
Olá! Que lindo blog, que lindas palavras
Encontrei um cantinho, seremos amigos,
Seguir-te-ei, voltarei …
Se tiveres tempo passe pelo meu,
Boas festas de ano
Feliz natal e um ano novo cheio de boas coisas....
Nossa...esse poema revela o meu estado de espírito..
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