Pesquisa personalizada

domingo, 21 de setembro de 2008

Caminho da solidão

Ó vida, o que esperas e aguardas?
Se nas mãos teu desejo aqui já vem,
E no compasso um amargo convém,
No amparo de um doce sabor de fadas.

Um destino de noites safadas,
O vazio sem fim, trilhas intervêm.
E nos cruzamentos, o trem não vem,
E não encontram essas tuas paradas.

Ó vida, aqui estás, solidão!
Somente, em vão, que já és perdida,
Não há juízo neste pó de coração!

E neste pranto andas invadida,
Que és sem vida, uma mera ilusão,
Estás pequena, e arrependida!

(Ana Cristina Matias, soneto escrito em 29.08.2008)

=D

3 comentários:

José Antonio Klaes Roig disse...

Oi, Ana. Esse belo snoneto é de tua autoria? Se for, parabéns, e assine embaixo, pois na iunternet muitos vêm a blog pelo título, e se não abem nome de autor, já sai espalhando como autor desconhecido, mesmo que seja na verdade não-identificado, o que não é o teu caco. Mas melhor explicitar do q deixar subentendido. Mais uma vez, parabéns, miga. Um abraço, Zé.

Ana Matias disse...

Oi Zé, é sim, nunca mais rimo nada com "vem" em sonetos, deixei assim pq não tá muito bom não, sei que poderia ser melhor, mas é uma maneira de treino do estilo!

"Mas melhor explicitar do q deixar subentendido." Adorei essa parte! =D

Valeu pela dica!
Beijos!

Jaime A. disse...

Olá Ana:

Porque não publicas aqui no teu mais poemas da tua autoria?

Adorei (não te preocupes com a rima ;)

Presença!!