Ó vida, o que esperas e aguardas?
Se nas mãos teu desejo aqui já vem,
E no compasso um amargo convém,
No amparo de um doce sabor de fadas.
Um destino de noites safadas,
O vazio sem fim, trilhas intervêm.
E nos cruzamentos, o trem não vem,
E não encontram essas tuas paradas.
Ó vida, aqui estás, solidão!
Somente, em vão, que já és perdida,
Não há juízo neste pó de coração!
E neste pranto andas invadida,
Que és sem vida, uma mera ilusão,
Estás pequena, e arrependida!
(Ana Cristina Matias, soneto escrito em 29.08.2008)
=D
3 comentários:
Oi, Ana. Esse belo snoneto é de tua autoria? Se for, parabéns, e assine embaixo, pois na iunternet muitos vêm a blog pelo título, e se não abem nome de autor, já sai espalhando como autor desconhecido, mesmo que seja na verdade não-identificado, o que não é o teu caco. Mas melhor explicitar do q deixar subentendido. Mais uma vez, parabéns, miga. Um abraço, Zé.
Oi Zé, é sim, nunca mais rimo nada com "vem" em sonetos, deixei assim pq não tá muito bom não, sei que poderia ser melhor, mas é uma maneira de treino do estilo!
"Mas melhor explicitar do q deixar subentendido." Adorei essa parte! =D
Valeu pela dica!
Beijos!
Olá Ana:
Porque não publicas aqui no teu mais poemas da tua autoria?
Adorei (não te preocupes com a rima ;)
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