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sábado, 20 de março de 2010

Feliz Aniversário pra mim!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Adeus

Não há como dizer Adeus
Sem tocar em feridas
Embora o negativismo da alma aumente nossos sofrimentos
A realidade usada através da razão
Nos convence depois da superação.

Não há como dizer Adeus
Sem despedir-se de lembranças
De momentos felizes
Das horas tristes
De saudades.

Não há como dizer Adeus
Sem refletir sobre o amanhã
Sem apegar-se a rotina anterior
O frio na barriga que os cerca é sem fim a falta de coragem
Desapegar-se ao passado é uma batalha.

Não há como dizer Adeus
Sem já sentir saudades dos olhos teus
Do cheiro... da pele... dos lábios...
Os sorrisos, gargalhadas e brigas
De tudo aqui que fora importante e se foi distante!

sábado, 13 de março de 2010

Aqui dentro!

É difícil controlar essa ansiedade descontrolada. É difícil controlar meus pensamentos uma vez que me perseguem as dúvidas. Essa confusão sentimental tornou-se inexpressível, dói ao mesmo tempo que traz um alívio. Não me preocupo em combinar minhas blusas com meus sapatos, nem me importo se vão olhar pra mim na rua, e nunca passou pela minha cabeça reparar se “fulano” ou “fulana” estão usando uma blusa que combine com os seus sapatos, apenas tive um professor que combinava as camisas com os sapatos, foi a primeira vez que vi um sapato azul bebê nos pés de um “Homem”. Essa vida é um cala bolso de ilusões, já assisti de tudo em minha frente, já senti a frieza de um olhar, já olhei friamente... é um comportamento que gera uma certa insegurança por não ter certeza de que estamos fazendo a coisa certa. Nuca saberemos o que é realmente certo, mas ter certeza de algo está errado já é o suficiente para não querer mais!

terça-feira, 9 de março de 2010

Lá fora!

Hoje eu me inspirei nas tuas palavras vazias, nas desculpas esfarrapadas, na tua louca vontade de amar outro alguém, na farpa que corta meu peito por ler palavras tão verdadeiras neste mesmo papel que escrevo, em ler que teus atos são mentiras, as letras que correm de teus lábios escorregam por minha alma, já sem luz e caem em perfeito desalinho desenhando no chão palavras de um falso amor, que quisera existir um único dia e abrilhantar uma noite qualquer. Pergunto-me incansavelmente, o que faço aqui? O que fiz até aqui? Como pude acreditar nisso tudo? Como um dia após outro nos faz perceber através de pequenos detalhes poeiras que se incrustam em um canto formando uma imagem nítida do que deixamos passar e ao ponto que deixamos chegar um dia. Há como recuperar o tempo que passou? Sei não, essa vida que chega e xinga meu inconsciente afasta cada vez mais as possibilidades de ficar preso a ti, mesmo assim, como um grão de feijão dentro de um saco vazio. Já sou grande o suficiente pra ver que isso é acomodação, um grão de feijão sobrevive sem seu saco? Ele está lá, sozinho, em um lugar vazio, mas que lhe protege e que de alguma forma lhe dá um certo conforto perante a segurança que lhe oferece, por outro lado, este mesmo grão de feijão não encontra oportunidades, ele não sabe o que tem fora do saco, e se ao contrário do que ele pense lá fora esteja cheio de surpresas maravilhosas, ao invés das maldades que escuta e precisa do saco para se proteger das maldades do mundo? Lá fora, a chuva caí... a água que dá a vida a todo e qualquer ser vivo não entra dentro do saco, pobre feijão, já se encontra seco na sua mais plena característica de grão. Se acaso este saco resolver um dia ficar sozinho? O que acontecerá com este feijão quando sentir em sua casquinha preta a mais viva sensação de molhar-se ao relento, a fresca e gelada alegria que a água proporciona a nos refrescar em um dia escaldante. E imagine, melhor, bem melhor, se este grão de feijão encontrar uma terra bem fofinha, úmida, que lhe proporcione toda a comodidade do mundo, onde possa respirar em paz, sendo dono apenas de si, sem a dor da prisão, sentindo apenas o maravilhoso pulsar da liberdade, com certeza se brotasse e fincasse na terra sua independência, mesmo que preso ao solo, mas livre, podendo de todas as formas sentir as maravilhosas sensações que a vida pode proporcionar ao ser humano? Quando este saco irá embora? Pois não tenho pernas para andar! É sonhar demais?

Presença!!