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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Papo de Poeta com Léo Ottesen


Nome: Leandro Barenho Ottesen

Cidade/EstadoRio Grande - RS

Formação: Cursando o 3º ano do Ensino Médio

Blog/sites que participa: blog Devaneios (www.amor-cigano.blogspot.com)

Livros/poemas em antologias publicados: Livro eletrônico Poemas e Coisinhas (http://www.4shared.com/document/6iYC9_P5/Poemas_e_Coisinhas_2_edio_-_Lo.html)

Como a literatura começou a fazer parte de sua vida? 

- O meu amor pela literatura apareceu pela televisão, que sempre mostrou a importância dos livros para um amadurecimento pessoal. Minhas professoras elogiavam os textos que eu escrevia e eu percebi que gostava mesmo daquilo.

Quais motivos/autores / obras o levaram a se dedicar ao Universo Literário? 

- É meio engraçado. Com nove anos, eu assisti a um filme em que um garoto encontra um livro na areia da praia e decide virar escritor. Isto foi o que me levou a escrever.

Que perspectivas tens em relação a Literatura atual produzida no Brasil? 

- A literatura como um todo está indo muito bem. A internet tem ajudado muito no processo de descobrimento de novos talentos, com os blogs e as coletâneas montadas entre eles (algumas até impressas). Eu só gostaria que as editoras fossem um pouco mais abertas a autores desconhecidos. Isto com certeza iria melhorar a produção literária, assim como a sua divulgação.

O que é poesia para você?

- É tudo. A arte da poesia está presente em cada instante da nossa vida. Ela é a tradução de todos os sentimentos humanos em palavras.

Qual mensagem procuras passar para seus leitores através de seus textos? 

- As minhas influências são das mais diversas, por isso é difícil explicar o que eu tento passar para os meus leitores. Meu trabalho é muito subjetivo. Depende do texto e do leitor. O que cada um entende do mesmo texto é simplesmente mérito dele próprio.

Como você acha que suas obras serão vistas daqui a cem anos? 

- Eu pertenço a uma escola muito restrita, por assim dizer, e a minha geração não tem um público exato. Então, eu não posso dizer com certeza como o meu trabalho será visto no futuro. O mundo muda, as pessoas mudam.Talvez os leitores que gostam dos meus textos se extinguem ao final da década. Como saber...?


Um lugar? A praia.

Uma cor? Vermelho.

Um autor? Vinícius de Moraes.

Um livro? Vinte poemas de amor e uma canção desesperada - Pablo Neruda.

Amor? Extremamente necessário, em qualquer forma.

Solidão? Companheira íntima.

Arte? Vida.

Um segredo? Escrevo sobre o que eu não conheço.

Ficção? A realidade mascarada.

Realidade? Todas as pessoas vêem o mundo de formas diferentes.


Que recado você gostaria de passar para os leitores do blog? 

“Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” (Mario Quintana) 


À flor da pele (Léo Ottesen em Devaneios...)

Intenso,
assim é o meu amor.
Como o incenso
queimando flor


À flor da pele,
arde e finda.
O fogo fere
a alma querida


Intensidade
de um momento
vale a eternidade
do sentimento


À flor da pele
eu vou provar
do lento e perene
desgosto de amar


Intenso e violento
Rápido ou disperso
O sabor do pranto
Se traduz no verso


À flor da pele

Siga no Twitter: @leo_ottesen

3 comentários:

Gil, G. disse...

O nome do Ottesen é um que eu não me surpreenderia ao ver, num futuro quem sabe não muito distante, na cadeira dos novos grandes.
Grande orgulho desse amigo de rimas. Bênção!

Léo Ottesen disse...

Ahh, que linda! Só uma grande gênia da poesia para reconhecer em mim, mero sonhador, um bom poeta. Muito obrigado, mesmo, pelas palavras de carinho :D

Claudia Santos disse...

Seus poemas são muito lindos!

Presença!!