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segunda-feira, 23 de março de 2009

A moça

Ela é meiga, furtiva com o olhar,
Um olhar de gueixa,
De quem um dia quer roubar.
A moça apenas se queixa,
De tudo aquilo que deixou passar,
E não tem para onde escapar.
Ela pensa que esconde em seus verbos,
A mania persistente e se deixa insistir,
Mas ao contrário, ela se entrega ao erro infame e perverso,
De quem realmente quer dividir.
Ela pensa que é esperta,
E sua sapiencia só a faz chorar.
A moça, apesar de seus olhos é feia,
Por dentro e por tudo que tenta aflorar.
Dentre as palavras tristes a frieza lhe toma conta do olhar,
E sem ao menos esperar que sua verdade seja sabida,
Ela sempre morre antes de contar.

Olha aqui
Olha aqui

Um comentário:

José Antonio Klaes Roig disse...

Nossa Ana, essa Moça é uma personagem e tanto, que com os poemas A faca e A corda dão uma dimensão incrível, para ser mais e mais explorada. Maravilha. A cada poema mais uma surpresa e um novo universos se abrindo. Parabéns amiga, teus poemas tem alma. Um abração, Zé.

Presença!!