Ele chegou e disse-lhe assim:
- Quero você, Anastácia! Desse jeitinho, fofinha, feliz e carente!
Ela abriu-lhe um lindo sorriso e respondeu:
- Agora espere, depois deste teu desejo, acabou-me a carência afetiva.
Ele aguardou alguns minutos e retrucou:
- Mas me serves sem a maldita carência!
Ela apontou ao infeliz rapaz seu beiço mimoso, escondeu-se em seus cabelos amarelos e mostrou-lhe encarecidamente sua própria ausência.
3 comentários:
Sinto-me honrado por ser o primeiro comentador :)
Gostei muito deste texto de "mimosa mulher" a frustar desejos... e do homem demasiado ansioso...
Muito bem escrito, com ritmo...
Tadica! Mas parece que a Anastácia já cansou de fazer companhia à solidão...
Ternurento! Uma carícia, apesar da ausência dela.
Um beijo
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