E o que vejo são palavras lançadas,
Versos malfeitos,
Um livro escrito em pedaços de espelhos quebrados.
O que sinto é verdade escondida,
Textos enigmáticos,
E histórias dissimuladas.
Apego-me no que é maior,
No que é fato verídico,
E que me faz acreditar.
As vezes, não preciso de rimas,
Para expressar essa bagunça infundida,
E tenho ciência de que é para sempre!
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7 comentários:
Oi, Ana. Belo texto, bela construção de imagens. Ah, adorei também a poesia sobre "A faca", no GPS. Um abração. Zé ;-)
"O que sinto é verdade escondida,
Textos enigmáticos,
E histórias dissimuladas".
Escreve então o que sentes...
Um beijo.
A Ana, aparentemente, está numa fase de processamento das ideias que lhe inundam a alma.
E progressivamente dará voz ao que "é maior" através das palavras.
Isso consegue-se escrevendo muito, tal como o pintor que chega ao quadro após 200 esboços (era frequente no Picasso, por exemplo).
Beijo.
Lindo texto ! Belíssimo blog... Parabéns.
Ganhou mais um seguidor...
Graça Pires é... foi o que senti quando observei algumas coisas por aí...
Nilson Barcelli, tenho processado idéias demasiadamente, está na hora, depois de ler muito nas férias, não só livros, mas muitos blogs e estou no momento de entedimento de muitas coisas, e é o que me leva de certa forma escrever assim, sem inspiração como escrevi este "poema"!
Bom, que o pessoal tem gostado dos meus posts e apreciado o meu blog!
Agradeço a todos e convido que sempre voltem aqui!!
Beijão!
Sim. Não persigas as rimas quando tens "ciência de que é para sempre"! Gosto muito do que escreves e adorava "ver-te" mais amiúde pelo GPS.
Abraço.
Aninha!!! Obrigada pelo comment no blog e pelo apoio hehehe! O que escreves é sempre muito lindo e verdadeiro! De fato, a solidão nunca está sozinha! Sempre lembro dessa frase! Beijos!!!
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