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terça-feira, 22 de abril de 2008
A primeira publicação...
... a gente nunca esquece!! Como tudo que acontece em sua primeira vez, melhor ainda se tivermos o sabor de repetir, mas uma "estréia" em dose dupla, eu não esperava... que seja bem gostoso!
Além da minha doce e eterna "Dança mínima", em Os mais belos poemas de amor Ed. 2008, "Sem nome" aparecerá também em Antologia de Poetas Contemporâneos Vol.45, pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores. O lançamento será em 20 de Maio.
Eu e meu amigo Rafa Pfarrius, jovens escritores que não conseguem estudar, apenas conversar sobre livros, mostrar as composições um para o outro e aquele senso crítico bate... Parabéns a nós amigo, espero que possamos levar esta amizade pela vida toda, bem como nossos projetos!
segunda-feira, 21 de abril de 2008
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Todas as ilusões esquecidas morrem!
Derretem como o gelo,
E a água é absorvida pela terra,
A semente cresce,
E vira árvore.
As folhas nascem e as flores abrem,
Caí a chuva e a noite vem,
Vem com a brisa,
Que sopra versos.
E no ritmo da seiva,
Fortalecem os sonhos.
Derretem como o gelo,
E a água é absorvida pela terra,
A semente cresce,
E vira árvore.
As folhas nascem e as flores abrem,
Caí a chuva e a noite vem,
Vem com a brisa,
Que sopra versos.
E no ritmo da seiva,
Fortalecem os sonhos.
domingo, 20 de abril de 2008
Mário Quintana
terça-feira, 15 de abril de 2008
Erico Veríssimo
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Martín Codax
Ondas do mar de Vigo
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo?
E ay Deus, se verra cedo?
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado ?
E ay Deus, se verra cedo?
Se vistes meu amigo,
o por que eu sospiro?
E ay Deus, se verra cedo?
Se vistes meu amado,
por que ey gran coydado?
E ay Deus, se verra cedo?
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo?
E ay Deus, se verra cedo?
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado ?
E ay Deus, se verra cedo?
Se vistes meu amigo,
o por que eu sospiro?
E ay Deus, se verra cedo?
Se vistes meu amado,
por que ey gran coydado?
E ay Deus, se verra cedo?
Manuel Maria Barbosa du Bocage
SONETO DE TODAS AS PUTAS
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi puta, e puta d'um soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques pois, oh Nise, duvidosa
Que isso de virgo e honra é tudo peta.
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi puta, e puta d'um soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques pois, oh Nise, duvidosa
Que isso de virgo e honra é tudo peta.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
William Shakespeare
SONETO LXXXVIII
Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
terça-feira, 1 de abril de 2008
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